4.08.2009

Adobe sustentável


Em palestra na E-Tech 2009, o CTO da Adobe, Kevin Lynch, mostrou o investimento da empresa em criar meios de ajudar designers a criar objetos mais sustentáveis. Aqui vão alguns exemplos:

Uma das ferramentas desenvolvidas faz com que a otimização de produção seja mais facilmente visualizada pelo designer: fazendo automaticamente a previsão do melhor aproveitamento de chapa, logo gerando o mínimo desperdício de material possível, por exemplo.

Outro mecanismo de ajuda mostrará a toxidade das suas escolhas. Por exemplo, ao selecionar uma cor, os designers não, necessariamente, atentam para o impacto químico dos pigmentos cromáticos. Então esta ferramenta mostraria a correlação entre as cores e os seus respectivos impactos, para que conscientemente o designer possa escolher opções mais “eco-friendly”.

Uma terceira idéia é a de um dispositivo que mostra qual o tipo de impacto gerado por determinado uso de materiais, como, por exemplo, a escolha de certo tipo de papel implicaria no uso de um número X de árvores.

Além disso tudo, haveria, de maneira prática e integrada, um sistema de avisos que, com base nos dados do seu projeto, lhe perguntaria “Você tem certeza que quer criar isso?” quando você projetasse algo que pudesse gerar mais impacto. A ferramenta lhe daria um pequeno parecer quanto às consequências desta escolha de projeto e colocaria sua decisão em perspectiva sugerindo, por exemplo, o uso de uma versão on-line ao invés de uma impressa.

A Free Store: um conceito para tempos de racionamento



A Free Store, localizada no coração do distrito financeiro de Nova York, é uma loja de produtos gratuitos e, ao mesmo tempo, um projeto artístico que propiciou uma experiência social. Iniciada por dois artistas, com uma concessão do September 11 Fund, é um atestado sobre luto, necessidade e o espírito da época.

Planejada antes da recessão, a loja angariou uma legião de visitantes que tem vindo sem parar desde sua inauguração. Todas as peças estão etiquetadas com a frase “Eu sou grátis”: camisetas, livros, sapatos e bibelôs nas prateleiras a custo zero!

As pessoas estão livres para levar o que quiserem, com a premissa de que eles devem sentir que “precisam daquilo”. Todas as transações são registradas e os consumidores recebem um cupom fiscal como em qualquer outra loja.

"Nós estávamos interessados em idéias, como: o que é realmente gratuito?, o que as pessoas realmente precisam?, o que você tem que pode compartilhar com os outros?”, diz Anna Stein, uma das artistas autoras do projeto.

"Quase todos optaram por trocar conosco – trazem e levam algo que consideram de igual valor”. Antes de sua abertura, os criadores tiverem medo de que as peças “à venda” acabassem, mas ocorreu um movimento oposto, isto é, “as pessoas estão trazendo sacolas e mais sacolas de coisas adoráveis”.