Arte urbana

Arte por Mark Jenkins.

Para ver outras instalações urbanas desse artista que levantam questões sobre lixo, comportamento social e natureza, clique aqui.

Stop-motion Compost Modern

Criado pela AIGA como um curto vídeo intersticial entre palestrantes no evento Compostmodern (do qual já falamos aqui), esse stop motion encantador é comprova que podemos sim usar o bom design para sermos eco ;-)

Visto aqui

Há muita vida

Ótima campanha da WWF Brasil criada pela DM9DDB.

There is a lot of life in a tree. Imagine in a forest."

Algo do tipo "Há muita vida em uma árvore. Imagine em uma floresta inteira."


Visto aqui.

Adobe sustentável

Em palestra na E-Tech 2009, o CTO da Adobe, Kevin Lynch, mostrou o investimento da empresa em criar meios de ajudar designers a criar objetos mais sustentáveis. Aqui vão alguns exemplos:

Uma das ferramentas desenvolvidas faz com que a otimização de produção seja mais facilmente visualizada pelo designer: fazendo automaticamente a previsão do melhor aproveitamento de chapa, logo gerando o mínimo desperdício de material possível, por exemplo.

Outro mecanismo de ajuda mostrará a toxidade das suas escolhas. Por exemplo, ao selecionar uma cor, os designers não, necessariamente, atentam para o impacto químico dos pigmentos cromáticos. Então esta ferramenta mostraria a correlação entre as cores e os seus respectivos impactos, para que conscientemente o designer possa escolher opções mais “eco-friendly”.

Uma terceira idéia é a de um dispositivo que mostra qual o tipo de impacto gerado por determinado uso de materiais, como, por exemplo, a escolha de certo tipo de papel implicaria no uso de um número X de árvores.

Além disso tudo, haveria, de maneira prática e integrada, um sistema de avisos que, com base nos dados do seu projeto, lhe perguntaria “Você tem certeza que quer criar isso?” quando você projetasse algo que pudesse gerar mais impacto. A ferramenta lhe daria um pequeno parecer quanto às consequências desta escolha de projeto e colocaria sua decisão em perspectiva sugerindo, por exemplo, o uso de uma versão on-line ao invés de uma impressa.

A Free Store: um conceito para tempos de racionamento

A Free Store, localizada no coração do distrito financeiro de Nova York, é uma loja de produtos gratuitos e, ao mesmo tempo, um projeto artístico que propiciou uma experiência social. Iniciada por dois artistas, com uma concessão do September 11 Fund, é um atestado sobre luto, necessidade e o espírito da época.

Planejada antes da recessão, a loja angariou uma legião de visitantes que tem vindo sem parar desde sua inauguração. Todas as peças estão etiquetadas com a frase “Eu sou grátis”: camisetas, livros, sapatos e bibelôs nas prateleiras a custo zero!

As pessoas estão livres para levar o que quiserem, com a premissa de que eles devem sentir que “precisam daquilo”. Todas as transações são registradas e os consumidores recebem um cupom fiscal como em qualquer outra loja.

"Nós estávamos interessados em idéias, como: o que é realmente gratuito?, o que as pessoas realmente precisam?, o que você tem que pode compartilhar com os outros?”, diz Anna Stein, uma das artistas autoras do projeto.

"Quase todos optaram por trocar conosco – trazem e levam algo que consideram de igual valor”. Antes de sua abertura, os criadores tiverem medo de que as peças “à venda” acabassem, mas ocorreu um movimento oposto, isto é, “as pessoas estão trazendo sacolas e mais sacolas de coisas adoráveis”.

Filter Scarf

Garanto que todos nós estamos cansados de ver aqueles orientais andando pela rua de máscara, com medo de inalar o ar tão impuro do planeta. Pois é, enquanto isso, o designer sueco Carl Hagerling criou o Filter Scarf (Filtro Cachecol), além de discreto é uma efetiva máscara de gás que assegura a qualidade do ar que se respira, seja onde estiver.

Ele possui duas funções - detectar e protejer. Um pequeno sensor eletrônico localizado na ponta do cachecol, reage a presença do ar poluído. O cachecol, é feito de um filtro de carbono para absorver principalmente o monóxido e o dióxido de carbono, deixando passar apenas o ar puro.

Por fora ele é cinza e por dentro branco, isso proporciona o sentimento do ar sendo realmente limpo. Após um certo tempo de uso, o cachecol pode ser lavado na máquina e reutilizado.

O sensor localizado na ponta do cachecol possui cinco LEDs. Ao detectar o ar poluído eles pasam de verde para vermelho e o sensor produz um ruído para o usuário saber que está na hora de respirar através do filtro. Do outro lado, o sensor possui um display que avisa quando o cachecol já está filtrando pouco ar e precisa ser lavado.

Via: Yanko Design
Designer: Carl Hagerlings

Earth, Mother, Water

Para o carnaval de 2009, o cantor Carlinhos Brown aproveitou a comemoração de seus 30 anos de folia para falar sobre o aquecimento global. Depois da gravação de sua nova música focada no tema, chamada Earth Mother Water, ele encomendou a produção de um clipe musical, que foi produzido pela Hungry Man e dirigido por Gualter Pupo e Vicente Kubrusly.

Todas as cenas e animações foram criadas pelos diretores.
Foram dois dias captando imagens pela cidade do Rio de Janeiro e duas semanas de trabalho de desenho e definição de layout das cenas, que depois foram animadas com Flash e After Effects.

Além de uma abordagem interessante sobre questões de mudança climática, o clipe retrata de uma forma lúdica e poética um dos maiores problemas da atualidade.

O clipe será exibido no Brasil, na Espanha, em Portugal, França, Suécia, Dinamarca, Suiça, Alemanha e Italia.

Ficha Técnica:

Título: EARTH MOTHER WATER
Artista Música: CARLINHOS BROWN
Gravadora: EMI Brasil
Diretores: GUALTER PUPO & VICENTE KUBRUSLY
Produtora: HUNGRY MAN (http://www.hungrymantv.com)
Produção Executiva: Alex Mehedff
Diretores de Produção e Coordenadores de Pós-Produção: Beto Bruno, Mariana Sixel
Pós-Produção: HUNGRY MAN
Editor: Fernando Vidor
Artes: Mathias Cremadez
Animadores: Raphael Bezerra & Andres Ramos
Artista Composição: Pedro Figueira
Assistente de Edição: Lucas Aires

infos: http://www.ccsp.com.br/